JBPN

O grupo JBPN (Jardim Botânico patrimônio nosso) é um grupo muito preocupado com a

fauna e a flora do nosso Brasil. Juntos, descobriremos que o Jardim Botânico tem a nos

oferecer. Se você também é preocupada com o nosso meio ambiente, dê uma visite o nosso blog.

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Jardim Botânico da criação aos dias de Hoje

domingo, 27 de junho de 2010

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O jardim foi criado pelo Príncipe-Regente D. João em 13 de junho de 1808, ele recebeu o nome de o Jardim de Aclimação e tinha como finalidade aclimar as plantas de especiarias provenientes das Índias orientais: noz-moscada, canela e pimenta-do-reino. E no mesmo ano ele recebeu um novo nome, Real Horto, pois sua direção foi entregue ao marquês de Sabará, diretor da fabrica de pólvora, que também entendia de botânica, sendo depois substituído pelo Tenente General Carlos Napion. Em 1808 o alemão Kaucke transformou o Jardim em uma estação experimental, e já havia mudas de cânfora, nogueira, jaqueira, cravo-da-índia eoutras plantas do Oriente.

Com a independência do Brasil, o Rela Horto foi aberto à visitaçã ao público em 1822 com o nome de Real Jardim Botânico. Com o novo diretor Frei Leandro do Sacramento, professor de botânica conhecido pelos seus estudos da flora brasileira, o Jardim adquiriu foros de botânico, melhoramento e catálogo de plantas ali cultivadas. Em sua homenagem, uma das dependências do Jardim tem o seu busto e o belo lago que leva o seu nome.

Em 1890 com a Proclamação da República o Jardim foi denominado como Jardim Botânico e desde então teve muitos visitantes ilustres como a rainha Elizabeth II da Inglaterra e muitos outros. O Jardim transformou-se em cartão-postal da cidade. O Jardim encontra-se tombado pelo Instituto do patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 1937.

Em 1991, a UNESCO considerou como reserva da Biosfera. Nesse momento, quando o jardim passava por dificuldades de manutenção e conservação, um grupo de empresas ( públicas e privadas) se formou para auxiliá-lo. Com resultado das parcerias, em 1992 o orquidário e a estufa de violetas foram renovados, além de procedida uma limpeza no lago. Em 1995, foi construído o Jardim Sensorial, com plantas aromáticas e placas indicadoras em Braille.No Início do século XXI, o muro do Jardim na Rua Pacheco Leão foi demolido, dando lugar a uma grade, melhorado a sua integração paisagística no bairro. Reconhecimento pela sua importância científica em 1998 o jardim foi rebatizado como Instituto de Pesquisas Jardim Botânico, ficando afeto ao Ministério do Meio Ambiente e finalmente em 2002 tornou-se uma autarquia.

vitória-régia

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Ao explorar a Guiana Inglesa, há mais de 150 anos, um inglês de nome Robert Schomburgk viu um magnífico lago, cuja superfície estava inteiramente coberta por grandes folhas redondas e carnosas. Esta era a primeira vez que um europeu via uma das Ninféias mais extraordinárias que se conhece: a Vitória-régia, cujas folhas podem atingir até dois metros de diâmetro.

Robert Schomburgk levou as sementes para a Inglaterra, onde um famoso jardineiro de nome Baxter, conseguiu fazê-las germinar numa caríssima estufa, com a mesma temperatura da Guiana. Quando a planta se tornou adulta, produzindo 140 folhas de um metro de diâmetro e 112 flores, Baxter tomou uma folha e levou-a à Rainha Vitória (1838-1901). Com este gesto, o jardineiro foi nomeado baronete e a planta recebeu o nome da Rainha.

A Vitória-régia é uma planta amazônica, pertencente à família das Ninfeáceas, e que foi climatizada em Indaial. Durante um período de dez anos, o padre e naturalista Raulino Reitz e o botânico Valdemiro Nasato tentaram transferir esta planta aquática para o sul do Brasil. A semente da planta foi trazida da Amazônia pelo padre Raulino, mas não conseguiu suportar os rigores dos invernos sulinos.

Sua adaptação só foi possível quando o padre assumiu o Jardim Botânico no Rio de Janeiro. Assim, a planta foi aclimatada em duas etapas: primeiro no Rio e depois em Indaial. Valdemiro Nasato e o padre já se conheciam, e ambos tentaram muitas vezes trazer a planta para Indaial, mas as sementes teimavam em não germinar.

Numa de suas viagens ao Rio de Janeiro, Nasato visitou mais uma vez o amigo no Jardim Botânico, resolvendo então trazer mudas da flor para Indaial. Foi um trabalho muito importante, pois com o nosso clima, as sementes dificilmente germinariam. Finalmente, com muito esforço e perseverança, como há 150 anos fazia o jardineiro Baxter, da Inglaterra, Nasato conseguiu aclimatá-la! Não foi mais necessário semeá-la a cada ano, pois tornou-se perene. A planta permanece viva no inverno, as folhas nascem na primavera e floresce no verão.

Segundo especialistas, devido ao clima da micro-região de Indaial a Vitória-régia aqui sofreu uma mutação genética natural, tornando-se mais bonita, colorida e com suas bordas mais altas.

A Vitória-régia é vista e admirada, em todo o seu esplendor, no lago artificial da Praça João Hennings Filho (Prefeitura Municipal), e também em belíssima lagoa pertencente ao Parque Municipal João Schulemburg (anexo à Fundação Indaialense de Cultura - FIC).

Resta-nos respeitar, conhecer e amar essa planta especial que hoje é um dos cartões-postais de nossa querida Indaial, para que o trabalho dos abnegados padre Raulino Reitz e Sr. Valdemiro Nasato continuem servindo de incentivo à preservação da natureza.

Outros nomes: irupé (guarani), uapé, aguapé (tupi), aguapé-assú, jaçanã, nampé, forno-de-jaçanã, rainha-dos-lagos, milho-d'água e cará-d'água. Os ingleses que deram o nome VitóriaRobert Hermann Schomburgk levou suas sementes para os jardins do palácio inglês. O suco extraído de suas raízes é utilizado pelos índios como tintura negra para os cabelos. Também utilizada como folha sagrada nos rituais da cultura afro brasileira e denominado como Oxibata em homenagem à rainha, quando o explorador alemão a serviço da Coroa Britânica



bibliografia:www.wikipedia.org

O Pau-brasil e sua história

sábado, 12 de junho de 2010

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O pau-brasil foi à primeira riqueza extraída do território brasileiro. Os primeiros europeus que desembarcaram no Brasil, há cerca de 500 anos, ficaram encantados com a exuberância das matas e com a riqueza da flora e da fauna tropicais.Nas viagens de reconhecimento do território, a presença do pau-brasil ao longo do litoral em meio à imponente Mata Atlântica logo chamou a atenção desses europeus. Conhecido também como “pau-de-tinta”, o pau-brasil era muito valorizado na Europa porque era possível extrair um corante vermelho do seu tronco. Entre os tupis, o pau-brasil era chamado de “ibirapitanga”, que significa “pau vermelho”.
O pau-brasil é uma árvore frondosa, de tronco avermelhado e folhas quase prateadas, que chega a atingir de 20 a 30 metros de altura; Na época da chegada dos europeus, crescia ao longo do litoral, entre o Rio Grande do Norte e o Rio de Janeiro.Em Pernambuco havia um pau-brasil de melhor qualidade, conhecido como “Brasil fino”. Por esse motivo algumas das primeiras feitorias dos portugueses no território brasileiro foram organizadas na região onde se localiza esse estado.Os portugueses aproveitaram o conhecimento dos indígenas sobre a natureza tropical e o pau-brasil.
Os nativos faziam a maior parte do trabalho envolvendo exploração do pau-brasil, eles cortavam e empilhavam as toras, transportavam e as embarcavam nos navios. Em troca desse serviço, recebiam objetos de metal como facas, tesouras e machados, de que gostavam muito. Esse sistema de troca de trabalho por produtos era chamado de escambo.
O negócio de extração do pau-brasil mostrou se muito lucrativo e logo logo atraiu a cobiça de outros povos estrangeiros, França, Espanha e outros europeus invadiam o território brasileiro para traficar o pau-brasil.Os franceses agiram por mais de trinta anos no litoral do Brasil, traficando madeira, causando muito prejuízo para o Brasil e Portugal na época.

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